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Capítulo 5 – A Ira de Bai Re

  Os dias que se seguiram foram sufocados por rumores. A história da noite em que três cultivadores foram derrotados por Li Tian percorreu os corredores do Cl? Bai como um incêndio alimentado por curiosidade e medo.

  Alguns diziam que ele havia feito um pacto demoníaco. Outros, que era a reencarna??o de um antigo espírito. Mas ninguém ousava mais chamá-lo de inútil. E isso… irritava profundamente Bai Ren.

  — Ele pensa que pode se destacar? Se tornar um cultivador entre nobres? — vociferava, destruindo bonecos de treinamento no pátio. — Eu vou mostrar a todos o que acontece com os que desafiam seu lugar!

  Na mesma tarde, diante de dezenas de olhos curiosos, Bai Ren caminhou até os alojamentos dos servos. Parou diante de Li Tian, que limpava uma pedra de mofo antigo com um pano molhado.

  — Você e eu — disse Bai Ren. — No Torneio da Lua Cheia.

  Li Tian ergueu os olhos.

  — Aceito.

  — N?o terminou de ouvir, verme. Será um duelo até a submiss?o total. Sem limites. E quando você cair de joelhos… quero que todos vejam quem você realmente é.

  Li Tian se levantou.

  — E se for você quem cair?

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  Bai Ren riu alto.

  — Um inseto n?o derruba uma montanha.

  Naquela noite, Yu Shen se manifestou em sonhos.

  Li Tian caminhava por um campo de chamas negras, onde memórias esquecidas pairavam como cinzas no ar. Diante dele, o deus o aguardava — uma sombra colossal envolta em armadura dourada partida.

  “Seu inimigo carrega orgulho. Você carrega fome.”

  — Mas ele é forte.

  “E você tem algo que ele jamais terá.”

  “O fogo da vontade.”

  Yu Shen estendeu a m?o. E dela surgiu um fio de energia azul-escura, que se enrolou em volta do bra?o de Li Tian.

  “Este é o primeiro Fragmento do meu Legado. Chama-se Lótus do Julgamento. Use-o apenas quando sua alma estiver prestes a quebrar… ou a se libertar.”

  Na manh? do torneio, a arena de pedra foi tomada por discípulos, anci?os e nobres de vilarejos vizinhos. Duas figuras se enfrentavam no centro.

  Li Tian vestia uma túnica simples, a lamina quebrada presa nas costas por tiras de pano.

  Bai Ren trajava armadura leve bordada com o símbolo do Cl? Bai: um drag?o branco circundando uma pérola de jade.

  — Quando quiser — disse o juiz.

  — N?o me subestime, lixo — grunhiu Bai Ren, avan?ando com a espada embainhada em chamas.

  Li Tian recuou com agilidade, desviando dos ataques com fluidez. Mas era visível: Bai Ren estava num nível acima em técnica e for?a espiritual.

  A multid?o rugia a cada golpe desferido. A cada recuo de Li Tian, ouvia-se um coro de desdém.

  — é só quest?o de tempo — murmurou um dos anci?os.

  Mas Li Tian… estava testando. Observando. Lendo o fluxo do inimigo.

  “Agora…”

  Bai Ren saltou para o golpe final. Sua lamina girou em chamas, cortando o ar com fúria. Li Tian se manteve imóvel.

  Até que seus olhos se abriram — brilhando com um brilho azul-púrpura.

  — Lótus do Julgamento. —

  Uma flor feita de pura vontade espiritual brotou aos pés de Li Tian. A energia explodiu ao redor, criando uma onda de for?a invisível que interrompeu o ataque de Bai Ren no ar. A lamina do inimigo se partiu. O ch?o tremeu.

  Bai Ren caiu de joelhos, com os olhos arregalados.

  — O que… é isso?

  Li Tian se aproximou lentamente.

  — Isso é o que acontece quando você for?a um homem a lutar como um deus.

  E ent?o, diante de todos, Bai Ren tombou inconsciente.

  Silêncio.

  Total.

  Até mesmo os anci?os hesitaram em respirar.

  Um servo… havia vencido um discípulo nobre em duelo direto.

  E o nome “Li Tian” n?o seria mais esquecido.

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